Eleição para o governo do Rio já começou?
Presidente da Alerj faz críticas à gestão de Eduardo Paes e antecipa clima de possível disputa pela governo estadual em 2026

Em sua primeira agenda como governador em exercício, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar, criticou a gestão do prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), possível adversário nas eleições de 2026.
“É muito fácil ser prefeito de cidade grande, e aqui eu dou nome, como o prefeito do Rio de Janeiro, e que já foi para o terceiro empréstimo. Aí é mole. Quebrar a prefeitura, deixar um rombo para que nos próximos anos a cidade sofra por aquilo, para ser o ‘bonitinho cheiroso que entreguei um monte de coisa boa para a população, quando na verdade só estou preocupado com eleição’. O dia que vocês esperarem isso da minha pessoa, façam um favor, não votem em mim”, afirmou.
Após uma manobra política, Bacellar ocupa temporariamente o cargo de governador do Rio, em razão de uma viagem de Cláudio Castro (PL).
Até o momento, Paes nega a intenção de disputar a eleição ao Palácio Guanabara.
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Manobra
Em abril do ano que vem, Castro deve abrir mão do restante de seu mandato para focar na disputa por uma vaga no Senado Federal.
O nome de seu ex-vice, Thiago Pampolha, foi aprovado para uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE), o que abriu espaço para Bacellar concorrer ao Palácio Guanabara em 2026.
Com isso, o sucessor imediato para assumir os últimos meses do governo do Rio – e ser conhecido pelos eleitores – é justamente o presidente da Alerj.
Paes lidera
Levantamento do do Instituto Paraná indicou que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), está com o caminho livre em sua candidatura ao governo do Rio de Janeiro em 2026.
Ele liderou a pesquisa com 48,9% das intenções de voto.
Em segundo lugar, está o deputado Tarcísio Motta (PSOL), com 8,7%, seguido por Rodolfo Landim, ex-presidente do Flamengo, com 8,5%; Rodrigo Bacellar (União Brasil), 8,2%; Thiago Pampolha (União Brasil), 3,6%; e Italo Marsili (sem partido), 1%.
Brancos e nulos somam 16,7% e indecisos, 4,5%.
O levantamento ouviu 1.680 eleitores e foi realizado entre 31 de março e 4 de abril em 60 municípios do Rio de Janeiro.
A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais.
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