Discurso de Aras sobre Lava Jato é ‘destrutivo’, diz ANPR
Segundo a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a “alegação” do PGR, Augusto Aras, de que a Lava Jato não trabalha de forma transparente é “um discurso destrutivo, e não construtivo”...
Segundo a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a “alegação” do PGR, Augusto Aras, de que a Lava Jato não trabalha de forma transparente é “um discurso destrutivo, e não construtivo”.
Em nova divulgada hoje, a entidade disse que Aras “coloca em indevida suspeição os esforços desenvolvidos por todos os membros que compõem as forças-tarefas, não contribuindo em nada para o aperfeiçoamento do debate travado sobre a evolução do modelo instituído”.
Segundo as contas da ANPR, o Ministério Público Federal tem hoje 23 forças-tarefa em funcionamento que, desde 2014, propuseram 319 ações criminais e 90 cíveis, e fecharam 330 acordos de delação premiada e 26 acordos de leniência com empresas.
No comunicado, a ANPR disse que “considera reprovável toda e qualquer tentativa de enfraquecimento” das forças-tarefa.
Ontem o procurador-geral, Augusto Aras, disse que a Lava Jato mantém uma “caixa de segredos” com mais de 50 mil documentos que só quem faz parte da força-tarefa pode ter acesso. E disse que pretende acabar com o “lavajatismo”.
Aras também disse que “agora é a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure”.
Leia AQUI a íntegra da nota da ANPR.
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