Deputados representam contra quentinhas ‘invisíveis’ do governo Lula
Parlamentares reagem à denúncia de esquema envolvendo ONG e governo federal em contrato de R$ 5,6 milhões

Deputados de oposição acionaram órgãos de fiscalização para investigar denúncias de irregularidades em um contrato milionário firmado entre a ONG Movimento Organizado para Vencer, Educar e Realizar (MOVER), dirigida por um ex-assessor do deputado Nilton Tato (PT-SP), e o governo federal.
O acordo, no valor de R$ 5,6 milhões, envolvia um termo de colaboração com o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS) para a distribuição de “quentinhas” a pessoas carentes. Mas não há comprovação de que a ONG distribuiu os alimentos.
Denúncia ao Ministério Público
O deputado Nikolas Ferreira (PL – MG) disse que vai requerer do Minitério Público uma apuração sobre os termos do acrodo.
O partido NOVO enviou uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU). O documento, assinado pelos deputados partido, destaca a falta de informações essenciais sobre a prestação de serviços e indícios de desvio de recursos públicos.
O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) também acionou o TCU e a Procuradoria Geral da República (PGR) sobre o caso. “Já acionamos a Procuradoria-Geral da República e o Tribunal de Contas da União para que investiguem esse esquema que pode ser um grande caso de corrupção. Não podemos tolerar que a população vulnerável seja usada como fachada para desvio de recursos”, declarou.
Reação
A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) se manifestou sobre a denúncia e disse que “é inadmissível que recursos públicos destinados aos mais necessitados sejam desviados dessa maneira. O governo Lula precisa explicar por que escolheu ONGs sem capacidade comprovada para uma tarefa tão crucial”.
Para o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), “este episódio revela a falta de transparência e o aparelhamento do Estado por parte do governo. É preciso uma investigação rigorosa para responsabilizar os envolvidos e garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa”.
O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) classificou o caso como “O escândalo das ‘marmitas fantasmas” e acrescentou: “É mais uma prova da incompetência na gestão dos programas sociais e de que gasta mal o dinheiro do contribuinte. O governo deve ser responsabilizado por permitir que aliados políticos se beneficiem às custas dos mais pobres”.
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Comentários (1)
Luiz Filho
07.02.2025 06:20Quem melhor representa o programa “QUENTINHA INVISÍVEL” é a JANJA, marmita de presidiário.