O presidente Lula e o PT têm manipulado as instituições do Estado brasileiro em benefício próprio.

Nos dois primeiros anos deste governo, os petistas usaram as estruturas públicas para perseguir rivais, fortalecer o partido, condecorar a si próprios e sair com vantagem na campanha eleitoral de 2026.

A prática de usar o Estado já foi uma realidade bem conhecida nos dois primeiros mandatos de Lula e nos de Dilma Rousseff.

Seu principal símbolo foi o canteiro de sálvias vermelhas em formato de estrela que a primeira-dama Marisa Letícia mandou plantar no jardim do Palácio da Alvorada, em 2004.

O emblema partidário não apenas envolveu o trabalho de funcionários em um espaço público, como ainda desfigurou um Patrimônio Cultural da Humanidade.

Depois disso, ainda vieram o mensalão e o petrolão.

Por meio desses dois esquemas de corrupção, o PT buscou consolidar um projeto de poder hegemônico, em que o partido comandaria para sempre o país, ladeado por partidos satélites.

O hábito patrimonialista segue sem controle neste governo Lula, em total desprezo pelos valores republicanos, diz a reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Duda Teixeira.

Outros destaques de Crusoé

A matéria “Os amigos de Trump”, assinada por Wilson Lima, mostra como a ascensão do republicano Donald Trump à Casa Branca municia a direita brasileira no campo de batalhas simbólico.

A reportagem “Dias de cativeiro”, assinada por João Pedro Farah, fala sobre as primeiras reféns libertadas pelo Hamas em decorrência do acordo de cessar-fogo firmado com Israel. Após 471 dias em cativeiros, Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher relataram mudanças constantes de lugar, tortura e terror psicológico a que foram submetidas em Gaza.

Colunistas

Privilegiando o assinante de O Antagonista+Crusoé, que apoia o jornalismo independente, também reunimos nosso timaço de colunistas. Nesta edição, escrevem Rodolfo Borges, Jerônimo Teixeira, Orlando Tosetto Júnior e Josias Teófilo.

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