Crusoé: “O que Decameron ensina sobre a corrupção brasileira”
Nossa ladroagem é não só perversa como brega, e ainda assim os fanáticos encontram meios de justificar os malfeitos de seus ídolos políticos, diz Jerônimo Teixeira na Crusoé...
Nossa ladroagem é não só perversa como brega, e ainda assim os fanáticos encontram meios de justificar os malfeitos de seus ídolos políticos, diz Jerônimo Teixeira na Crusoé…
“Nunca escrevi a respeito da corrupção. O tema me entedia mais do que me enoja. Para ficar em um escândalo recente, tento acompanhar os enroscos do clã Bolsonaro com cartões de vacinação e de crédito, mas logo canso. Não bastasse a figura diligente e sorridente do tenente-coronel Mauro Cid, agora apareceu um sargento que também cuidava das contas da ex-primeira-dama. Não tenho paciência para milicos áulicos.”
“Vários artigos meus, é verdade, trataram lateralmente de corrupção. Pois aqui é Brasil, e até escrevendo sobre literatura – ou arte, ou ciência, ou futebol… – a sujeira em algum momento se apresenta. Mas, até onde lembro, nunca fiz um texto exclusivamente dedicado à corrupção. Pois minha aversão à troca de favores e ao tráfico de influência não é apenas moral: ela é principalmente estética. A corrupção é tão feia quanto viciosa. Aliás, a corrupção é o mais feio dos vícios.”
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