O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, confessou na quinta-feira, 5, durante o julgamento sobre trechos do Marco Civil da Internet, que tem dificuldade com Captcha de semáforos.

“A inteligência artificial já existe. Basta ver que não poucas vezes, e talvez seja uma das coisas mais chatas que existe, é você entrar em alguma coisa e perguntam: ‘você é um robô?’ Você fala: ‘não’. Daí vem: ‘clique onde tem semáforo’. Você clica no semáforo, nunca dá certo, só dá certo na terceira vez, ou quarta vez, porque acho que o robô não tem tanta paciência quanto o ser humano. Para isso já existe, então por que não para os perfis inautênticos? Falta boa vontade.” 

O que é um Captcha?

O Captcha, com o qual o ministro Alexandre de Moraes confessou ter dificuldades, é um acrônimo para Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart, que, em português, significa “Teste de Turing público completamente automatizado para diferenciar computadores e humanos”.

Essa é uma ferramenta de segurança desenvolvida para impedir que bots automatizados utilizem recursos de forma inadequada, prevenindo o acesso não autorizado a contas.

Novos critérios para a escolha de ministros do STF

A confissão de Alexandre de Moraes foi tema do Papo Antagonista.

Ao comentar o episódio, Duda Teixeira sugeriu a adoção do Captcha como novo critério para a escolha de ministros do STF.

“A gente tem que fazer uma proposta ao Congresso para mudar os critérios de seleção para os ministros do STF. Porque a exigência hoje é ter uma idade mínima, de 35 anos, e notório saber jurídico. Mas no notório saber jurídico, a gente sabe que passa qualquer um. Então, tem que acrescentar uma outra prova que são os nove quadradinhos. 

Joga os nove quadradinhos e espalha ali uns semáforos. Sujeito errou, tem uma segunda chance…

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