Em visita a Moscou, o presidente Lula (PT) portou a fita de São Jorge na lapela de seu terno para se encontrar com o ditador Vladimir Putin nesta sexta, 9.

O item virou um símbolo da invasão russa à Ucrânia.

A fita, de listras pretas e laranjas, foi usada por todos ditadores presentes nas comemorações do Dia da Vitória.

Em 2022, Putin sancionou uma lei transformando a fita um símbolo oficial.

“A fita de São Jorge, explica a lei, simboliza o heroísmo, a bravura e a resiliência dos povos de nossa Pátria, as conquistas heróicas de seus defensores no curso de operações de combate e no cumprimento de outros objetivos militares ou no desempenho de deveres na defesa da Pátria”, diz trecho.

A profanação pública do item pode resultar em multas de até três milhões de rublos, o equivalente a US$ 41 mil, e até mesmo à prisão.

Há 80 anos, a fita de São Jorge era usada em apoio às tropas soviéticas que derrotaram a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

No entanto, por representar a invasão à Ucrânia, alguns países proíbem o uso.

Entre eles, a Alemanha,  Moldávia, Geórgia, Letônia, Lituânia e Estônia.

Leia em Crusoé: Dia da Derrota

Segunda fila

Apesar dos abraços fraternos em Putin, o petista e a primeira-dama Janja ficaram em lugares de menor destaque na parada militar do Dia da Vitória.

Durante a parada militar, as câmeras de televisão deram mais destaque aos ditadores da China, Xi Jinping, e da Venezuela, Nicolás Maduro.

Após o desfile, o presidente brasileiro participou de uma cerimônia de oferenda floral no túmulo do soldado desconhecido.

Mas Lula e Janja ficaram só na segunda fileira.

Na primeira fila foram colocados os ditadores Xi Jinping, da China; Nicolás Maduro, da Venezuela; Alexander Lukashenko, da Belarus; Emomal…

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