Criança de 4 anos é morta por mãe e padrasto na baixada fluminense
Casal é preso em flagrante após levar menino sem vida à UPA; evidências apontam tortura contínua

Um crime brutal chocou Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última terça, 21. Agentes da 58ª DP (Posse) prenderam em flagrante Jonatas Silva Monteiro e Thiffany Ribeiro e Silva, acusados de espancar até a morte uma criança de apenas 4 anos, filho da mulher.
O caso veio à tona quando o menino foi levado já sem vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Miguel Couto. Durante o atendimento, a equipe médica confirmou o óbito e identificou hematomas recentes e antigos no corpo da criança. As lesões eram incompatíveis com a versão apresentada pelo casal, que alegou que o menino havia sofrido quedas da cama nos dias 11 e 21 de janeiro.
O delegado Tiago Venturini informou que os acusados permaneceram em silêncio durante o depoimento e demonstraram frieza diante das acusações. Um laudo preliminar e depoimentos de familiares apontaram para um histórico de maus-tratos. Segundo testemunhas, as agressões eram justificadas como “corretivos” pelo casal.
Parentes já haviam alertado Jonatas sobre a brutalidade das punições, mas os relatos indicam que as advertências foram ignoradas. A investigação revelou que a criança já estava morta antes de ser levada à unidade de saúde, evidenciando tentativa de dissimulação por parte dos responsáveis.
O casal responderá por homicídio qualificado, com base na crueldade dos atos e na condição de vulnerabilidade da vítima. O crime reacende o debate sobre a responsabilidade do Estado em identificar sinais de abuso e proteger crianças em situação de risco.
A tragédia gerou comoção na comunidade local, que pede justiça para a vítima e reforça a necessidade de políticas mais eficazes no combate à violência doméstica.
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