Prestes a assumir um ministério, Pacheco prega combate ao ‘negacionismo’
O presidente do Senado defendeu o combate aos privilégios e o enfrentamento do "obscurantismo"

Prestes a assumir um ministério no governo Lula, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez uma defesa da “democracia” e disse que é necessária constante vigilância dos Poderes e da sociedade”.
Ele defendeu a necessidade de enfrentar o “obscurantismo”, o “negacionismo” e o “saudosismo de coisas do passado que foram muito ruins para a humanidade”.
Além disso, o presidente do Congresso Nacional defendeu um melhor gasto público, com o foco da pauta sendo o combate a privilégios e o ajuste fiscal, visando atrair investimentos externos para o Brasil.
A declaração ocorre no contexto das investigações da Polícia Federal, que apuram o envolvimento de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma suposta tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
Sobre o equilíbrio fiscal, Pacheco disse que o Congresso era capaz de entregar um gasto público mais racional
“O Congresso seguramente é capaz de entregar, a partir do momento que priorizar isso, a qualificação do gasto público, do orçamento público que mitigue e combata privilégios, desperdícios”, disse Pacheco em gravação enviada ao Fórum do Grupo de Líderes Empresariais, em Zurique, na Suíça, o Lide.
E completou: “Eu não tenho dúvida que 2025 será pautado nesta lógica, a partir do momento que se entrega um novo sistema de arrecadação, também um novo sistema de gastos que atenda aos interesses da população e que, no final das contas, confira o equilíbrio fiscal que precisamos para atrair investimentos internacionais”.
Democracia
“Nós estamos vivendo tempos muito incertos, muito sombrios, de certo obscurantismo, de negacionismo e um saudosismo a coisas do passado que foram muito ruins para a humanidade. É muito importante que as pessoas responsáveis por esse país possam se unir para fazer o enfrentamento devido, de contenção e de combate, a esse retrocesso democrático que muitos ainda tentam fazer no Brasil e fora do Brasil. Portanto, a afirmação da democracia é uma constante”, disse o presidente da Casa Alta.
O presidente do Senado não compareceu pessoalmente ao Fórum do Lide em Zurique, alegando um problema de saúde. O evento contou com a presença dos ministros do STF Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do ex-presidente do Brasil, Michel Temer, e do ex-governador de São Paulo João Dória.
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Comentários (1)
saul simoes junior
23.01.2025 16:51Existe alguém mais negacionista e obscuro do que esse puxa-saco?