CNJ vai gastar aproximadamente 70 mil reais com garrafas térmicas
Segundo o órgão, a aquisição dos itens visa substituir copos plásticos em uso pelos servidores

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) comprar lenços e gravatas, agora o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – também presidido pelo ministro Luís Roberto Barroso (foto) – pretende gastar quase 70 mil reais em garrafas térmicas que serão distribuídas para os servidores do órgão.
Segundo o procedimento licitatório, marcado para 24 deste mês, serão adquiridas 1,1 mil garrafas térmicas. O CNJ pretende gastar até 67 mil reais com esses itens. Cada garrafinha deve ser “tipo isotérmica inox 18/8 ou 18/10, parede dupla com isolamento a vácuo” e com “tampa rosqueável em polipropileno com dupla abertura de silicone, boca e bico com rosca”. Elas devem ter capacidade volumétrica entre 750ml e 1,2 litro.
“A contratação se alinha à ação constante do Plano de Ações do CNJ, que ampara a decisão da extinção da compra de garrafas de água descartáveis e copos plásticos no CNJ”, justifica o Conselho Nacional de Justiça.
Como mostramos nesta terça-feira, o STF vai gastar aproximadamente 7 mil reais na aquisição de 100 lenços personalizados para dar de presente a autoridades que visitarem a Corte. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo, que obteve o custo dos lenços por meio de Lei de Acesso à Informação.
A solicitação de compra foi formalizada pela Corte em 6 de fevereiro quando houve o pedido de aquisição das peças 100% poliéster “de alta qualidade”, “com toque de seda, textura macia, excelente caimento, acabamento impecável”.
“Em 10 de fevereiro, a despesa de R$ 6.990 foi reservada no orçamento público. A verba será repassada à empresa Scarfme Indústria e Comércio de Lenços, sediada em Cajamar (SP)”, informa o jornal.
Como também mostramos na Revista Crusoé, o STF gastou 38,4 mil reais com a confecção de 100 gravatas com as estampas da Corte. O brinde foi usado por integrantes do Tribunal na sessão de 6 de fevereiro, e parte delas serão usadas como brindes para autoridades que visitarem o Supremo.
Crusoé apurou que o fornecedor das gravadas é a Aragem Rio Comércio e Design de Estamparia. Como o processo tem um valor relativamente baixo, não houve necessidade de realização de processo licitatório.
A ideia do STF é vender parte dessas gravatas na livraria do Supremo. Assim, a Corte acredita que irá recuperar parte dos recursos aplicados na confecção do item.
O presidente do STF fez a propaganda das gravatas na sessão plenária, afirmando que o departamento ‘fashion’ do STF desenvolveu uma linha de gravata e lenço para mulheres com o símbolo do STF para os ministros retribuírem “eventuais presentes” recebidos.
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