Ciro de volta ao PSDB?
"Já autorizei o Tasso [Jereissati] a prosseguir nas conversas com ele", disse o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, ao Globo

O ex-presidenciável Ciro Gomes (à direita na foto) pode deixar o PDT e retornar ao PSDB, partido o qual deixou em 1996 por discordar do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Segundo O Globo, cabe ao ex-senador cearense Tasso Jereissati (à esquerda da foto) convencer o pedetista a trocar de sigla.
“Já autorizei o Tasso a prosseguir nas conversas com ele. Ele será bem-vindo ao partido”, disse o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, ao jornal.
Ciro Gomes é cotado como possível candidato ao governo do Ceará em 2026.
Ele está no PDT desde setembro de 2015.
O que sobrou do PSDB
O PSDB, que já elegeu presidente da República (Fernando Henrique Cardoso, em 1994 e 1998), vem se enfraquecendo cada vez mais. No mês passado, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deixou a legenda e se filiou ao PSD.
Com a saída de Leite, resta apenas um governador tucano: Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul. Em abril, a O Antagonista e a Crusoé, Marconi Perillo disse que desejava que o governador gaúcho fosse candidato a presidente da República em 2026 pela sigla.
No Congresso, são 13 deputados federais e três senadores tucanos.
Fusão suspensa
Em uma tentativa de se reerguer, o PSDB iniciou um processo de fusão com o Podemos, mas a união foi suspensa.
“A ideia de uma fusão ou incorporação entre PSDB e Podemos neste momento está suspensa por conta de divergências relacionadas ao comando da nova legenda. Por outro lado, seguimos insistindo na ideia de construir uma plataforma política que agrupe o Centro Democrático e apresente ao país uma alternativa de poder”, afirmou o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo.
Pesou na decisão do PSDB a falta de acordo sobre o tempo de mandato da cúpula partidária. Pela proposta do Podemos, haveria uma alternância de poder entre integrantes do PSDB e do Podemos a cada quatro anos; os tucanos tinham outra proposta: na transição, haver a troca de comando a cada seis meses; depois disso, a alteração seria anual.
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