Chega-pra-lá
A Veja deu um chega-pra-lá em Reinaldo Azevedo. O site da revista, ontem, defendeu as prisões preventivas da Lava Jato.Depois de lembrar que dos “315 pedidos de habeas corpus registrados, apenas três foram acatados pelo ministro Teori Zavascki”, a reportagem citou a opinião de algumas das maiores autoridades no assunto...
A Veja deu um chega-pra-lá em Reinaldo Azevedo.
O site da revista, ontem, defendeu as prisões preventivas da Lava Jato.
Depois de lembrar que dos “315 pedidos de habeas corpus registrados, apenas três foram acatados pelo ministro Teori Zavascki”, a reportagem citou a opinião de algumas das maiores autoridades no assunto.
Carlos Velloso:
“A prisão cautelar tem base na lei e sempre cabem recursos, que devem ser utilizados a tempo e modo. Esses recursos têm sido utilizados e as prisões têm sido mantidas pelos tribunais, inclusive pelo STF”.
Miguel Reale Junior:
“As prisões têm sido decretadas motivadamente com base em outros argumentos, passíveis ou não de críticas, mas não como instrumento de pressão para forçar delações. É preciso lembrar que a maioria das delações foram feitas com réus soltos, a começar a de Ricardo Pessoa”.
Fabio Medina Osório:
“Não interpreto arbitrariedade alguma nas decisões e muito menos pressão ou suposta coação para que alguém celebre acordos de colaboração premiada. A colaboração premiada é uma estratégia dos advogados, que chancelam essa postura e cooperam com as autoridades, buscando obter legítimos benefícios aos seus clientes. Estamos falando de corrupção, lavagem de capitais, fraudes licitatórias, evasão de divisas e outros crimes em larga escala, com tentáculos institucionais, incluindo o financiamento ilícito de campanhas eleitorais. A resposta do Judiciário tem de ser contundente”.
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