Caiado cobra “resposta dura” do governo Lula a morte em aeroporto
“Nos EUA, quando se tem um crime federal desta proporção, o FBI entra e resolve. No Brasil, o governo federal fica assistindo”, escreveu
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (foto), se manifestou nas redes sociais que o ataque a tiros no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, na última sexta-feira, 8.
Em publicação no X, Caiado afirmou cobrou uma “resposta dura” do governo Lula no combate ao crime organizado.
Como mostramos, o tiroteio resultou na morte do empresário e corretor de imóveis Vinicius Gritzbach. Segundo o Ministério Público de São Paulo, ele foi assassinado por vingança pelo PCC.
“O PCC se permite a audácia de entrar no maior aeroporto do Brasil e executar, com tiros de fuzil, uma testemunha. Atuam à vontade, à luz do dia. Ou o estado brasileiro acaba com as facções ou as facções tomarão de vez o estado brasileiro.
O atentado foi cometido no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Uma área sob jurisdição federal. Um crime possivelmente fruto de delação sobre lavagem de dinheiro envolvendo o tráfico, que também é da alçada do governo federal”, escreveu o governador de Goiás.
“Está aí uma oportunidade para o governo Lula dar uma resposta dura às facções, solucionando o crime e pegando os responsáveis. Para isto não precisa de PEC e nem de amarrar as polícias estaduais. Precisa de ação.
Nos EUA, quando se tem um crime federal desta proporção, o FBI entra e resolve. No Brasil, o governo federal fica assistindo”, acrescentou.
PMs são afastados
Os policiais militares responsáveis pela segurança do empresário Antônio Gritzbach foram afastados preventivamente da corporação. A Polícia Civil de São Paulo também apreendeu seus celulares.
Gritzbach foi assassinado a tiros na tarde de sexta-feira, 8, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Os disparos foram dados por dois homens encapuzados e com fuzis. Após a ação, eles entraram em um Gol preto, onde um motorista os aguardava, e fugiram.
Os policiais que escoltavam o empresário se apresentaram espontaneamente no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa horas depois do crime.
Em publicação nas redes sociais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o ataque está possivelmente ligado ao crime organizado.“Tudo indica que a ação criminosa ocorrida hoje no Aeroporto de Guarulhos está associada ao crime organizado. Todas as circunstâncias serão rigorosamente investigadas e todos os responsáveis serão severamente punidos. Reforço meu compromisso de seguir combatendo o crime organizado em São Paulo com firmeza e coragem”, escreveu Tarcísio no X.
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