Bolsonaro ressuscitou Renda Brasil temendo que a esquerda roubasse dele o protagonismo no tema Bolsonaro ressuscitou Renda Brasil temendo que a esquerda roubasse dele o protagonismo no tema
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Bolsonaro ressuscitou Renda Brasil temendo que a esquerda roubasse dele o protagonismo no tema

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3 minutos de leitura 17.09.2020 11:42 comentários
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Bolsonaro ressuscitou Renda Brasil temendo que a esquerda roubasse dele o protagonismo no tema

Jair Bolsonaro voltou atrás da decisão de enterrar o Renda Brasil porque foi lembrado por seu entorno de que o programa que substituirá o Bolsa Família poderá lhe garantir a reeleição em 2022. Durante todo o dia de ontem, o presidente recebeu conselhos de ministros e parlamentares governistas para que "não perdesse a oportunidade" de colocar sua digital em um programa assistencial amplo...

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Bolsonaro ressuscitou Renda Brasil temendo que a esquerda roubasse dele o protagonismo no tema
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Jair Bolsonaro voltou atrás da decisão de enterrar o Renda Brasil porque foi lembrado por seu entorno de que o programa que substituirá o Bolsa Família poderá lhe garantir a reeleição em 2022.

Durante todo o dia de ontem, o presidente recebeu conselhos de ministros e parlamentares governistas para que “não perdesse a oportunidade” de colocar sua digital em um programa assistencial amplo.

O ministro Luiz Eduardo Ramos, chefe da Secretaria de Governo, chegou a dizer a Bolsonaro que “a esquerda estava vibrando” com o fim do Renda Brasil e que o governo não podia deixar aquilo acontecer.

Bolsonaro, então, foi alertado de que havia o risco de a oposição aproveitar o anúncio dele, naquele vídeo raivoso gravado no Palácio da Alvorada, para lançar imediatamente um substituto do Renda Brasil, tirando do presidente o protagonismo conquistado com o pagamento do auxílio emergencial em meio à pandemia.

Ninguém tirou de Bolsonaro a razão pela chateação dele com o vazamento da possibilidade de congelamento de aposentadorias para bancar o programa. A avaliação nos bastidores, unânime, foi de que os detalhes teriam de ser anunciados oficialmente em uma coletiva, na qual o presidente teria “o controle da narrativa”, ressaltando o mantra de que “ninguém seria deixado para trás”.

Bolsonaro, então, com a mesma intempestividade que o levou a decretar o fim prematuro do Renda Brasil, decidiu ressuscitar a ideia, autorizando o senador Márcio Bittar (MDB), relator da PEC do pacto federativo, a incluir o programa em seu parecer.

Bittar é um senador governista e, antes desse imbróglio todo, já havia dito que não concluiria seu relatório sem antes apresentá-lo ao presidente. Ontem, ele esteve duas vezes com Bolsonaro e ainda se reuniu com Paulo Guedes.

O senador ficou de costurar o texto com o Planalto, a equipe econômica e lideranças partidárias. Ele também terá de lidar com a ciumeira na Esplanada em torno desse assunto, principalmente entre os ministérios da Economia e da Cidadania, de Onyx Lorenzoni.

Ficou acertado que, por ora, Bolsonaro não dará o prometido “cartão vermelho” para Waldery Rodrigues, secretário especial do Ministério da Economia, responsável por antecipar a possibilidade de congelamento de aposentadorias. O presidente concordou que a demissão seria uma sinalização ruim para o mercado, que ainda acredita (ou finge acreditar) na agenda reformista, uma vez que Waldery é considerado um dos pilares do ajuste fiscal no governo.

O Antagonista também apurou que, para a novela não se estender ainda mais, Bittar ficou de apresentar seu relatório até a próxima segunda-feira (21).

Não há mais certeza de que o valor a ser pago no Renda Brasil ficará entre R$ 250 e R$ 300, com vinha sendo anunciado. Há a possibilidade de o programa começar pagando um valor menor, com aumentos sucessivos em seguida.

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