Bolsonaro: “Eleição sem mim é uma afronta à democracia”
"Agora pode alguns de um tribunal decidirem quem é candidato e quem não é. Qual o motivo? Porque conversou com embaixadores", reclamou o ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a reclamar de sua inelegibilidade. Segundo ele, a exclusão de seu nome no cenário eleitoral para 2026 confugura “uma afronta à democracia”
“Agora o que eu tenho dito sempre: eleição sem mim, por essa inelegibildiade, é uma afronta à democracia. Agora pode alguns de um tribunal decidirem quem é candidato e quem não é. Qual o motivo? Porque conversou com embaixadores e agora está inelegível? Não tem cabimento isso”, disse ao Portal Metrópoles.
Bolsonaro e seu entorno seguem com o discurso de que ele é o candidato da direita para 2026. Nomes como o de Michelle Bolsonaro, do governador Tarcísio de Freitas, e dos filhos do ex-mandatário: o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) são cogitados pelos apoiadores.
“Sacrifício de Eduardo”
Como mostramos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) passou a ser visto como um possível substituto de Bolsonaro na corrida presidencial de 2026.
O parlamentar mantém o discurso de que a inelegibilidade do ex-presidente pode ser revertida, mas, caso o pai não consiga concorrer, afirmou que “se sacrificaria” para entrar na disputa.
Eduardo foi apresentado por Steve Bannon, um dos principais estrategistas da direita norte-americana, como o “futuro presidente do Brasil” diante de apoiadores de Donald Trump em evento que antecedeu a posse do presidente norte-americano.
“Vejo esses comentários como elogio, mas meu plano A, B e C segue sendo Jair Bolsonaro. Mas, se ocorrer, se for para ser o candidato com ele escolhendo, eu me sacrificaria, sim”, afirmou ao jornal O Globo.
E Michelle?
Depois de afirmar que apoiaria candidatura de Michelle Bolsonaro com a condição de ser nomeado ministro da Casa Civil, Bolsonaro voltou atrás: “Não tem nada negociado, nada conversado. Ela vem candidata ao Senado aqui em Brasília. Se tivesse que botar alguém da família, seria o Flávio (Bolsonaro), o Eduardo (Bolsonaro)”, declarou o ex-presidente ao Portal Metrópoles.
O ex-presidente esclareceu que a declaração em que afirmou que apoiaria Michelle foi apenas uma resposta a um questionamento da imprensa.
“Quando a jornalista fez a entrevista, citou vários nomes para a presidência. Eu nem ia falar nada. Ia ficar na hipótese. Citaram Caiado, Tarcísio. Quando chegou na Michelle, a jornalista falou Michelle. Não fui eu que falei. Aí respondi que só se eu fosse chefe da Casa Civil, para entenderem que (o meu nome na Casa Civil) seria para dar equilíbrio político. Mas Michelle é candidata ao Senado aqui em Brasília”, afirmou.
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Comentários (2)
Ita
24.01.2025 18:56Nossa!!!! até quando vamos aguentar o Bozo e o *ula aliás, *ulo combinando com o gênero..
Luis Eduardo Rezende Caracik
24.01.2025 16:27Bom, pode ser que haja eleição para Presidente do Grêmio Recreativo da Papuda...