Bolsonaro ainda não sabe o que fazer com Moro
Ontem, Jair Bolsonaro (foto, à esquerda) foi para cima de Sergio Moro (foto, à direita) ao comentar, pela primeira vez, a filiação partidária de seu ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública. Em conversa com apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse, como noticiamos...
Ontem, Jair Bolsonaro (foto, à esquerda) foi para cima de Sergio Moro (foto, à direita) ao comentar, pela primeira vez, a filiação partidária de seu ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública.
Em conversa com apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse, como noticiamos:
“Eu assisti [o discurso de Moro] porque foi meu ministro. Leu o discurso, porque tinha dois teleprompters. Não aprendeu nada. Em um ano e quatro meses ali, não sabe o que é ser presidente nem ser ministro.”
Hoje, ciente de que a filiação partidária de Moro mexeu com o jogo político para 2022, o presidente voltou a ser provocado por apoiadores a tocar no assunto. Desta vez, porém, como registramos mais cedo, ele despistou.
“Esquece, esquece”, repetiu, com feição de gente desapontada.
Para o deputado bolsonarista Bibo Nunes, que vai se sujeitar a se filiar ao PL de Valdemar Costa Neto para continuar colado no seu “mito”, “o presidente Bolsonaro não precisa bater no Moro, pois ele morre sozinho, vítima de sua vaidade e seu egocentrismo”.
Não é por isso que Bolsonaro vai evitar bater em Moro.
O Antagonista apurou que aliados do Planalto já fizeram um diagnóstico nesta semana, a partir da filiação de Moro ao Podemos, de que, se o presidente insistir nas críticas ao ex-juiz da Lava Jato, só terá a perder.
No monitoramento nas redes sociais, a percepção é clara: em um confronto entre os dois, o eleitorado tende a ficar ao lado de Moro e das bandeiras que foram rasgadas por Bolsonaro.
Bolsonaro sentiu.
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