Alesp cria grupo com ditadura cubana
Grupo de amizade com membros do regime cubano deve ser coordenado por deputado do PT

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) instalará na próxima segunda-feira, 23, o Grupo de Amizade entre São Paulo e a ditadura de Cuba, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
A cerimônia contará com a presença do cônsul-geral do regime cubano em São Paulo, embaixador Benigno Pérez Fernández. Será o primeiro grupo de amizade em funcionamento na Alesp, desde a aprovação da resolução.
O deputado petista Paulo Fiorolo deve ser o coordenador da parceria.
A Comissão de Relações Internacionais da Casa Legislativa também aprovou colegiados equivalentes com Azerbaijão, Rússia e Alemanha.
Enquanto isso, a deterioração da ilha de Cuba faz com que cidadãos procurem refúgio no Brasil.
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Pedidos de refúgio
Pela primeira vez em dez anos, Cuba superou a Venezuela no número de pedidos de refúgio ao Brasil.
No primeiro trimestre de 2025, cidadãos cubanos fizeram 9.467 solicitações, o equivalente a 52% do total registrado no período. Venezuelanos somaram 5.794 pedidos (31,8%).
Os dados são do Painel da Migração no Brasil, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
A entrada de cubanos ocorre principalmente por vias terrestres na região Norte, com destaque para os municípios de Bonfim (RR), na fronteira com a Guiana, e Oiapoque (AP), na divisa com a Guiana Francesa.
O estado de Roraima concentrou o maior número de solicitações de refúgio feitas por cubanos no país, com 7.506 registros no período. No entanto, dentro do estado, os venezuelanos ainda lideram, com 4.162 pedidos, seguidos pelos cubanos, com 3.136.
Além de Roraima, os estados com mais solicitações foram Amapá (3.808), São Paulo (2.284) e Amazonas (1.025). Outros países com maior número de pedidos incluem Angola, Colômbia, Marrocos e China.
Desde 2022, os dados do portal DataMigra, também vinculado ao MJSP, já indicavam a tendência de crescimento da migração cubana. Em 2023, o país registrou 13,1 mil pedidos de cubanos — número superior aos 7,6 mil de 2022 e também maior do que o registrado na época do programa Mais Médicos, como em 2013 (5.200).
Apesar do crescimento nos pedidos, o reconhecimento oficial do status de refugiado segue restrito. Apenas 324 solicitações foram aprovadas até março deste ano, além de 24 estendidas a familiares. A maioria dos casos foi arquivada, indeferida ou extinta por ausência dos solicitantes em entrevistas ou pela não renovação de protocolos.
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Comentários (2)
Marian
21.06.2025 15:38Não entendi muito, porque a matéria aborda outro assunto e não ficou muito claro, afinal esse grupo de amizade , esse colegiado, com todas as ditaduras citadas, custará quanto para os brasileiros ?
Denise Pereira da Silva
21.06.2025 06:52O Brasil continuando ladeira abaixo.