Alagoas é estado que menos processa exames de Covid-19
O Brasil conseguiu processar até quinta-feira (21) 72% dos exames para Covid-19. Foram realizados 585.307 testes RT-PCR até agora, sendo que os laboratórios centrais conseguiram analisar 423.438 deles...
O Brasil conseguiu processar até quinta-feira (21) 72% dos exames para Covid-19.
Foram realizados 585.307 testes RT-PCR até agora, sendo que os laboratórios centrais conseguiram analisar 423.438 deles.
O estado que menos consegue processar exames é Alagoas. Apenas 30% dos testes feitos foram analisados. Também tem resultados baixos o Rio de Janeiro (42%), Rio Grande do Sul (47%), Rondônia (49%) e Rio Grande do Norte (50%).
Por outro lado, Paraná é o estado que mais consegue analisar os exames feitos, com 96% dos testes processados. Ele é seguido por Goiás (93%), Tocantins (93%), Amazonas (91%) e Roraima (89%).
O Distrito Federal e o Acre são os dois estados que não usam o sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL) e, por isso, não tem dados sobre o processamento de exames.
Após publicação desta matéria, a Lacen/AL enviou a seguinte nota:
“O Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) esclarece que os dados divulgados pelo site O Antagonista não refletem a realidade na execução dos exames para Covid-19 nesta unidade. O número de testes liberados pelo Lacen/AL representa 70% do total de amostras recebidas para processamento – realidade muito acima da observada em vários estados do país, mesmo quando comparada com aqueles que recebem apoio de outros laboratórios de referência nacional de modo complementar.
Do início da pandemia até o dia 22 de maio, o Lacen/AL recebeu 8.007 amostras para pesquisa de Sars-CoV-2 (Covid-19), das quais 5.535 já foram analisadas e liberadas. Vale ressaltar que os dados não representam a produção executada diariamente em Alagoas, nem levam em consideração o funcionamento do Sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL).
Neste contexto, é importante salientar que as amostras recebidas para investigar casos de Covid-19 são priorizadas, assim como vem ocorrendo em todos os estados do Brasil. Contudo, as requisições permanecem “em aberto” devido à necessidade de análises para outros patógenos respiratórios de importância epidemiológica como, por exemplo, o vírus Influenza, ocasionando assim um grave equívoco na interpretação dos dados analisados por esta reportagem.”
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