Agamenon: Fudel Castro
Em rede nacional de televisão, o presidente de Cuba, Raúl Castro, comunicou à população que o seu irmão Fidel não é mais o ditador-propaganda da Adidas. Fidel Castro morreu, Cuba passou desta para melhor...
Em rede nacional de televisão, o presidente de Cuba, Raúl Castro, comunicou à população que o seu irmão Fidel não é mais o ditador-propaganda da Adidas. Fidel Castro morreu, Cuba passou desta para melhor; enfim, abotoou a farda militar de madeira. O grande problema foi arrumar alguém para avisar o Cumandante de que ele tinha morrido. Manchete do Granma: “Fidel morreu, mas passa bem!”. Injuriado com este inesperado passamento, Fidel na mesma hora ligou para a sua amiga Dilma Roskoff para dizer que o seu falecimento também foi “um golpe”. Ao contrário dos grandes líderes comunistas como Lênin, Mao Tsé Tung, Ho Chi Min e Kim Il Sun, Fidel Mastro pediu para não ser embalsamado, pois já vivia assim havia muito tempo.
Chora, Chico Buraque! Chupa, Frei AnalfaBetto! Arranquem os cabelos, viúvas do comunismo socializante de esquerda revolucionária! O Pinochet Guevara morreu e, cá pra nós, antes ele do que eu! Mas sou um homem emotivo! Tudo emotivo para uma picaretagem e, por isso mesmo, com a morte súbita do ditador sanguinário, me vieram saudades do tempo em que descolei uma viagem a Cuba, uma boca-livre inesquecível que sempre me vem à mente! E como mente!
Para quem não sabe, Cuba é uma espécie de Ilha de Caras dos comunistas e, logo que chegamos, fomos recebidos pelo próprio Fidel Castro em pessoa. Num pequeno discurso de oito horas, Fidel nos deu as boas-vindas e, assim que soube que a Isaura, minha patroa, era amiga íntima do Chico Buarque e do Sebastião Salgado, todas as portas de Cuba se abriram instantaneamente para nós.
Infelizmente, devido ao criminoso bloqueio norte-americano, a carência de alimentos em Cuba é total e, para sobreviver, só me restava comer umas cubanas. Todos sabem que, graças à vitória do socialismo e à penúria generalizada, comer uma mulher em Cuba é a coisa mais fácil do mundo. Parece até o Carnaval carioca. As cubanas fazem sexo com você em troca das coisas mais prosaicas: um vidro de shampoo, um rolo de papel higiênico ou até mesmo um toco de lápis sem ponta. Além do mais, as piranhas cubanas são universitárias, têm pós-doutorado e chupam em várias línguas. É tão barato pegar uma GP cubana, vocês não têm ideia! Aliás, dizem que, por um tênis Nike, você podia comer o próprio Fidel em pessoa!
Eu já estava me sentindo um Hemingway, tomando um mojito na Bodeguita del Medio, quando as autoridades cubanas chegaram chefiadas por Fidel Castro em pessoa, que, depois de um breve discurso de doze horas, ordenou que eu e minha comitiva fôssemos colocados numa lata de sardinha e lançados ao mar. O motivo desta arbitrariedade foi que a Isaura, minha patroa, adepta do livre mercado, começou a dar para os turistas por muito menos que as cubanas, num flagrante de dumping sexual explícito que, segundo Fidel, colocava em risco a estabilidade da economia socialista. Lançados cruelmente ao mar nas águas infestadas de tubarões, felizmente, em pouco tempo surgiu uma lancha da Guarda Costeira Revolucionária de Cuba. Os oficiais cubenses imediatamente nos multaram por andar na contramão, já que o trânsito naquela região é sempre na direção Havana-Miami, e não o contrário. Como não tínhamos dinheiro para pagar a multa e o suborno dos companheiros guardas-marítimos, fomos novamente jogados ao mar. Felizmente, conseguimos chegar nadando em Miami, onde fomos condecorados como heróis pela comunidade cubana no exílio.
Mas a pergunta que não quer calar é: o que vai acontecer agora em Cuba com a morte inesperada do Cumandante? Será que a olhota, quer dizer, ilhota, caribenha vai entrar numa crise sem precedentes, vão faltar alimentos, a economia vai derreter, o dinheiro acabar e a população viver num estado de miséria total sendo obrigada a se prostituir?
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Graças ao ditador Fidel Mastro, Cuba, que era uma espécie de prostíbulo dos EUA, se tornou um enorme favelão de esquerda onde todos vivem na merda em plena harmonia
Agamenon Mendes Pedreira é esquerdista de direita.
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