Afastado desembargador denunciado por bater na mãe
Um desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná foi afastado do cargo pelo STJ. Motivo: ele foi denunciado por bater nas irmãs e na própria mãe...
Um magistrado do Tribunal de Justiça do Paraná foi afastado do cargo pelo STJ.
Motivo: ele foi denunciado por bater nas irmãs e na própria mãe.
Uma discussão do desembargador com as irmãs descambou para o pugilato e a pobre senhora foi atingida por um soco do filho — não se sabe ao certo se foi gancho, cruzado ou jab. De qualquer forma, a octogenária viu-se tecnicamente nocauteada.
O relator do caso no STJ, Napoleão Nunes Maia Filho, que invocou a ira do Profeta no julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE, manifestou-se contrário ao afastamento do desembargador, com o argumento de que “o recebimento da denúncia não tisna a presunção de inocência”.
Outro ministro, Raul Araújo, que também votou contra o afastamento, aventou a hipótese de que, como as irmãs estavam munidas de gravador, o agressor pode ter sido “provocado até a última resistência”.
O STJ é um tantinho pitoresco. Já decidiu pela permanência no cargo de um juiz que assassinou jornalista com requinte de crueldade e, agora, pode criar a jurisprudência da briga de socos sem querer ou a de agressão a mãe como dano colateral.
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