Advogados do quadrilhão do PP acusam PGR de ‘criminalização da política’
Os advogados do quadrilhão do PP apelaram a frases de efeito para tentar convencer os ministros da Segunda Turma a rejeitar a acusação de organização criminosa. Sem falar nada sobre a denúncia de que políticos do partido teriam recebido R$ 377,2 milhões junto a empresas contratadas pela Petrobras, repetiram a ideia de que a Procuradoria Geral da República tenta “criminalizar a política”...
Os advogados do quadrilhão do PP apelaram a frases de efeito para tentar convencer os ministros da Segunda Turma a rejeitar a acusação de organização criminosa.
Sem falar nada sobre a denúncia de que políticos do partido teriam recebido R$ 377,2 milhões junto a empresas contratadas pela Petrobras, repetiram a ideia de que a Procuradoria Geral da República tenta “criminalizar a política”.
“Imputar ou usar fenômeno da organização criminosa sem elementos típicos visa unicamente criminalizar a política”, disse Pierpaolo Cruz Bottini, advogado do deputado Arthur Lira.
“Não se pode criminalizar a política de forma genérica”, falou na tribuna Roberto Podval, que defende Agnaldo Ribeiro.
“Denúncias como essa partem de um imaginário coletivo, e chegam a ser panfletárias para criminalizar não condutas ilícitas, mas sim a atividade política”, bradou Marcelo Leal, defensor de Eduardo da Fonte.
“É uma falta de respeito a quem está sendo denunciado. Uma falta de respeito a esse STF. Isso é um abuso de poder”, vociferou Kakay, que atua em favor de Ciro Nogueira.
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