A PGR tem de chamar a PF
“Dez investigações da Lava Jato caem por delações frágeis ou falta de provas”, diz a Folha de S. Paulo.Mas não é disso que se trata.As investigações que caíram são da PGR, em Brasília, e não da Lava Jato, em Curitiba. E são o resultado de um erro fundamental: a PGR excluiu a PF das delações...
“Dez investigações da Lava Jato caem por delações frágeis ou falta de provas”, diz a Folha de S. Paulo.
Mas não é disso que se trata.
As investigações que caíram são da PGR, em Brasília, e não da Lava Jato, em Curitiba. E são o resultado de um erro fundamental: a PGR excluiu a PF das delações.
A reportagem informa:
“O método de investigação da PGR, que comanda as apurações, é diferente do adotado pela força tarefa da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde atua o juiz federal Sergio Moro.
A PGR decidiu pedir ao STF a abertura de um inquérito para cada parlamentar ou para grupos de parlamentares citados nas delações premiadas. Em Curitiba, em regra, a delação foi feita dentro de um inquérito em andamento (…).
Em outro ponto divergente, no momento dos depoimentos das principais delações comandadas pela PGR não há delegados da PF”.
E mais:
“Para os investigadores da PF, antes da homologação no STF deveria haver uma apuração prévia sobre o conteúdo dos depoimentos.
Esse método já foi empregado pela PF com dois delatores na Operação Acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Policiais também discordam que os inquéritos no STF sejam abertos a partir dos nomes dos parlamentares citados pelos delatores.
Esse método contraria uma orientação disseminada na instituição de se investigar fatos e crimes, e não pessoas”.
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