A onda Bolsonaro nos estados: 14 governadores eleitos aliados
A onda que elegeu Jair Bolsonaro presidente, além de adentrar Câmara e Senado, respingou nos governos estaduais...
A onda que elegeu Jair Bolsonaro presidente, além de adentrar Câmara e Senado, respingou nos governos estaduais.
Candidatos do PSL, PSC e Novo, partidos sem expressão no âmbito nacional até então, colaram suas imagens em Bolsonaro e elegeram seis governadores.
As duas maiores surpresas vieram do Sudeste (no 2º turno): Wilson Witzel, no Rio, e Romeu Zema, em Minas. O resultado foi ainda mais surpreendente para Zema, que colocará o Partido Novo, em sua primeira disputa eleitoral, à frente do terceiro estado mais rico do país (e também um dos mais endividados).
São Paulo continuará sob o comando dos tucanos. Em votação apertada, João Doria derrotou Márcio França e tornou-se o novo dono do PSDB. É um tucano estranho no ninho, porque odiado pelos caciques no partido de caciques e declaradamente antipetista — e bolsonarista de última hora.
Já o Rio Grande do Sul seguiu a tradição de não reeleger governadores. José Ivo Sartori, do MDB, perdeu a disputa para o tucano Eduardo Leite, ex-prefeito de Pelotas.
No Nordeste, o PT do presidiário Lula manteve e hegemonia, elegendo três governadores no 1º turno (Rui Costa na Bahia, Camilo Santana no Ceará e Wellington Dias no Piauí) e uma governadora no 2º turno (Fátima Bezerra no Rio Grande do Norte). No Maranhão, Flávio Dino enterrou o clã Sarney e garantiu sua reeleição. Agora há o clã Dino.
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