A mamata do TST
Penduricalhos garantiram a ministros do Tribunal Superior do Trabalho rendimentos líquidos de até 419 mil reais em dezembro

Dados levantados pela CNN Brasil e pela Folha de S. Paulo apontam que ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) receberam até 419 mil reais (valor líquido, já sem os descontos) em dezembro.
Os dados foram extraídos a partir de informações do Conselho Nacional de Justiça.
Em média, os ministros do TST receberam 357 mil reais. Dos 27 integrantes da Corte, 26 ganharam acima de 250 mil reais em dezembro.
Somente o ministro Sergio Pinto Martins recebeu em dezembro 419 mil reais; Ives Gandra da Silva Martins Filho levou uma bolada de 404 mil reais e Evandro Pereira Valadão Lopes recebeu 400 mil reais.
“O cálculo inclui salário fixo (remuneração fixa e mensal de magistrados, que não chega a R$ 42 mil), pagamentos retroativos e benefícios como abonos e auxílios, após os descontos de previdência, Imposto de Renda e retenção pelo teto constitucional (correspondente a R$ 44 mil)”, esclarece a Folha.
Apenas o ministro Antônio Fabrício de Matos Gonçalves ficou de fora. Mesmo assim, ele recebeu em dezembro um salário de 83 mil reais líquidos. Gonçalves é o ministro mais novo do TST.
Mamata no TST; segurança milionária no STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta semana a empresa privada responsável por reforçar a segurança dos ministros a partir do dia 1º de fevereiro.
A empresa Esparta, vencedora da licitação, receberá R$ 83,9 milhões de reais em dois anos. O valor é inferior ao investimento máximo de R$ 101 milhões publicado no edital em 13 de janeiro.
De acordo com a Corte, existem cinco contratos em vigor com outras empresas de segurança privada para a proteção dos ministros. O custo é de aproximadamente R$ 78,7 milhões no total de 24 meses.
O contrato atualizado prevê a unificação do serviço de segurança;
“O novo edital visa unificar os contratos e facilitar a prestação do serviço. O edital tinha previsão de gasto de R$ 50 milhões ao ano — R$ 100 milhões por dois anos —, mas após a licitação — que prevê o menor preço — a contratação foi definida em R$ 84 milhões por dois anos, ou seja, o mesmo patamar dos cinco contratos vigentes, enviou o STF ao jornal O Globo.
Os funcionários vão atuar em quatro estados do país: Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
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Comentários (3)
Ita
23.01.2025 14:52Justiça do Trabalho não deveria nem existir. Um bando encastelado que só atrapalha a vida econômica e relação de trabalho no Brasil. Nojento.
Marcelo Augusto Monteiro Ferraz
23.01.2025 12:03VERGONHA!!!! VERGONHA!!!! VERGONHA!!!! VERGONHA!!!!
saul simoes junior
23.01.2025 10:44Juiz tem direito a ganhar obrigatoriamente na loteria?