A “admiração” de Gilmar por Haddad
Segundo o decano do STF, o ministro da Fazenda é avaliado positivamente entre seus "interlocutores" no Congresso Nacional
Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta sexta-feira, 29, que tem “sempre conversado” com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por quem nutre “bastante admiração”, ao ser perguntado sobre o pacote de corte de gastos anunciado pela equipe econômica do governo Lula (PT).
“Obviamente, esse é um tema para os especialistas .Eu tenho sempre conversado com o ministro [Fernando] Haddad e dele tenho a melhor impressão“, respondeu à CNN Brasil.
Gilmar disse que Haddad tem “grande senso de responsabilidade fiscal e social” e destacou a “capacidade de articulação” com deputados e senadores, segundo os seus interlocutores no Congresso Nacional:
“Também me causa bastante admiração no ministro Haddad, além de sua resiliência aos ataques que são feitos, às vezes até vamos chamar assim o “fogo da trincheira”, a sua capacidade de articulação no âmbito do próprio Congresso Nacional.”
Veja que ele é um nome que me parece, o que é muito difícil, quase unânime por ter uma boa interlocução com o Congresso Nacional. Pelo menos, os meus interlocutores no Congresso Nacional fazem essa avaliação“, afirmou
Na avaliação de Gilmar, o ministro da Fazenda pretende manter a “normalidade econômica” a partir das medidas anunciadas nesta quarta-feira, 27.
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Haddad admite fazer mudanças
Sob pressão da alta do dólar e do mercado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 29, que o conjunto de medidas adotadas no pacote de corte de gastos pode ser discutido novamente, no futuro, caso haja necessidade.
“Se tiver algum problema, nós vamos voltar para a planilha, para o Congresso, para o presidente Lula”, disse o ministro em almoço promovido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos)
Ao lado do presidente do BTG Pactual, André Esteves, e o CEO do Itaú, Milton Maluhy, Haddad afirmou que o pacote anunciado “não é o gran finale de tudo que precisa fazer”.
Haddad atribuiu ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) os gastos “que estão sendo pagos até hoje”.
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