Pobre Brasil: sob Lula, não há estrangeiro que aguente; outra vez
A boa notícia, a despeito de tantas más, é que o Brasil parece mesmo ser indestrutível. Favor, contudo, não confundir com imbrochável.
Em um mundo pós-pandemia, ainda sofrendo os efeitos da disrupção econômica, – e, por que não, social? – como inflação alta, carência de mão de obra (principalmente a mais qualificada), mudança drástica no consumo e na forma de consumir, somados às tensões internacionais por conta da invasão da Ucrânia pela Rússia – e a terrível ameaça nuclear no horizonte -, o conflito entre Israel e Hamas, grupo terrorista financiado pelo Irã, e a cada vez mais crescente possibilidade de avanço militar da China sobre Taiwan, além de questões menores envolvendo regimes autocráticos mundo afora, tudo o que o país não precisava para afugentar ainda mais o capital estrangeiro – como se já não bastassem a insegurança jurídica, a instabilidade política, o custo Brasil etc. – era de uma crise cambial.
Com o dólar oscilando acima dos seis reais, o que impactará sobremaneira o custo das importações e, consequentemente, o controle da inflação, graças ao desastrado plano de ajuste de contas do governo federal, apresentado pelo ministro da Fazenda Fernando Taxadd, digo Haddad, que, ao invés de conter gastos, acabou aumentando a expectativa de déficit fiscal para os próximos anos, o investimento direto no país, via aporte de capital estrangeiro de longo prazo, deverá se tornar ainda mais escasso, pois além do nível estratosférico de juros reais – o que por si só já desestimula qualquer iniciativa produtiva – o investidor estrangeiro passar a correr sérios riscos cambiais, e não importa, neste caso, se com a valorização ou á desvalorização do real.
Não se aprende nada, não se esquece nada
Imaginem, por exemplo, um grupo que invista, hoje, um milhão de dólares no Brasil. De saída, sua taxa de retorno deverá descontar o juro real, por volta de 8% ao ano. Reparem que não entrarei nas demais questões já suscitadas acima, ok? Daí, este grupo, se trabalhar muito bem e seu segmento for lucrativo, ao final de 2025, quando for remeter parte do lucro para o país de origem, poderá ou encontrar um real ainda mais desvalorizado, que o fará arcar com a diferença, ou seja, prejuízo cambial, ou, caso sua moeda tenha se depreciado frente à nossa e precise aportar capital, terá de dispor de mais dinheiro. A questão, independentemente do resultado, traz instabilidade e impossibilita um planejamento adequado, premissa fundamental a todo negócio que se preze.
O Brasil nunca foi para amadores, é verdade. Mas, convenhamos, tem se esforçado para ser cada vez pior. Após um segundo mandato desastroso, em que deixou uma verdadeira bomba atômica armada para explodir no colo de sua “poste”, Dilma Rousseff, a nossa eterna estoquista de vento, que atirou o país no maior período recessivo de sua história, Lula da Silva, em seu terceiro tempo e fazendo hora extra, caminha para arruinar novamente a economia da nação, descontrolando a inflação, o câmbio e os juros, por causa da extrema irresponsabilidade fiscal – sua e de seus sabujos – que insiste em não largar. Isso depois de quatro anos sob Jair Bolsonaro! A boa notícia, a despeito de tantas más, é que o Brasil parece mesmo ser indestrutível. Favor, contudo, não confundir com imbrochável.
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Comentários (1)
José Mancusi
29.11.2024 16:59Excelente!!!