O rei está nu: Lula a um passo da debacle irreversível
Com índices de rejeição superiores a 50% nas pesquisas de opinião, o calvário do chefão petista parece longe de terminar

Lula vem sendo submetido a uma surra diária, ao vivo e em cores para todo o Brasil, pela opinião pública não catequizada e pelo jornalismo por si não financiado, o que não significa, necessariamente, independente. Aliás, na maioria dos casos, não o é, mas apenas a soldo do lado oposto, ou mero instrumento de pressão política sob a guarda de interesses comerciais próprios – ou terceirizados – de grupos empresariais gigantes.
A sova é mais que justa e justificada, e não há outro culpado senão a própria “alma mais honesta deste país”, afinal, é ele que monta seu time de economistas irresponsáveis, ministros envolvidos diretamente ou indiretamente com crimes, adula e apoia ditadores e ditaduras mundo afora, produz falas machistas e preconceituosas em série e contrai concubinato com a ala mais podre e fisiológica do Congresso Nacional.
Isso tudo sem falar, é claro, na primeira-dama, ou primeira-blogueira como ironiza Janja o Felipe Moura Brasil, que torra o dinheiro dos brasileiros como se não houvesse amanhã e arvora-se uma espécie de Ministra-chefe, obviamente, com a aquiescência do maridão já um pouco cansado, já um pouco fora de forma, já um pouco – como eu diria? – na hora de pendurar as chuteiras e passar o chapéu, ainda que para um poste qualquer.
Contagem regressiva
Se a inflação lhe socava o queixo e a conduta pessoal esmurrava o próprio estômago, foi a história do Pix – o vídeo demolidor do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) – a levá-lo à lona pela primeira vez. Mal se levantara e a presepada do anúncio do pacote fiscal lhe atirou ao solo novamente. Quase nocauteado, levantou, sacudiu a poeira e tentou dar a volta por cima, mas duas pancadas recentes têm o poder de derrubá-lo definitivamente.
A cada vez mais clara falta de apoio parlamentar se mostrou ainda mais vigorosa a partir de dois fatos quase simultâneos: a aprovação do pedido de urgência do PL da Anistia, com a assinatura de 262 deputados, muitos, inclusive, da “base de apoio do governo”, e a recusa humilhante do deputado federal Pedro Lucas (União-MA) em assumir o ministério das Comunicações. Aliás, o que mais poderia se esperar da “articuladora” Gleisi Hoffmann?
A segunda bofetada na fuça foi a operação Sem Desconto, da Polícia Federal, deflagrada na quarta-feira, 23, que apurou fraudes de mais de 6 bilhões de reais contra aposentados e pensionistas do INSS. Como é mesmo? “O Velhinho é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”. Conhecido e reconhecido por administrações super hiper mega ultra corruptas, o lulopetismo conquista um novo “selo de qualidade” na matéria.
Resumo da ópera
Lula, portanto, já mexeu com os pobres (inflação), já mexeu com a classe média (Pix) e agora mexe com os velhinhos. Sem falar na corrosão política em seu próprio berço, por passar a defender causas estranhas aos ambientalistas (exploração de petróleo na foz do Amazonas) e sindicalistas (incentivo ao empreendedorismo). Com índices de rejeição superiores a 50% nas pesquisas de opinião, o calvário do chefão petista parece longe de terminar.
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Comentários (4)
Marcia Elizabeth Brunetti
25.04.2025 11:08O que quero ver agora são as próximas pesquisas, depois desse escândalo com o INSS, e que envolve o próprio irmão do Descondenado. Luloafetivos são os que mais resistem, mas ainda assim há esperanças. Que venha 2026! Sem Lula e sem Bolsonaro.
eduardo henrique da silva mattos
24.04.2025 15:03Fora Lula
Ione Maria da Silva
24.04.2025 14:47Parabéns!! Matéria irretocável sobre o lulopetismo.
Marcelo Tolaine Paffetti
24.04.2025 14:33Lula é Bolsonaro são as duas faces da mesma pataca que já enferrujou e está perdendo a validade.