Musk nazista? O duplo padrão moral da esquerda ataca outra vez
As mesmas pessoas que estão se lixando para as mortes de judeus - e sempre se lixaram, aliás -, agora vêm posar de antinazistas

Há mais de um ano, desde que os bárbaros do Hamas invadiram Israel e mataram, estupraram, decapitaram, espancaram e sequestraram judeus inocentes, uma guerra sem precedentes contra o terror tomou conta de Gaza, tendo como consequência a trágica morte de milhares de civis palestinos, subjugados e muitas vezes utilizados como escudos humanos pelos terroristas, além da destruição de cerca de 70% daquele território.
Procurem e não encontrarão, por mais radical e machucado que seja – ou esteja -, um único judeu contente com tanta dor em meio aos escombros de Gaza. Simplesmente porque não faz parte da cultura judaica o ódio por povos e etnias, muito menos o apreço por guerras. Nunca houve na história de Israel, um mísero ato de agressão contra qualquer nação ou povo, senão em defesa própria e de seus cidadãos – judeus ou não.
Como de costume, boa parte do mundo, inclusive no ocidente democrático, o que é muito pior, tomou as dores do povo palestino (e é legítimo o sentimento de empatia e pena) sem, contudo, lembrar-se do contexto, notadamente o sofrimento das famílias israelenses atingidas pelo terror original, seja pela violência que feriu e matou milhares, seja ainda pelo desespero de um ente sequestrado e em poder dos bárbaros do Hamas.
Falsos moralistas
No Brasil, o governo federal e todos os partidos e entidades de esquerda escolheram alinhar-se às narrativas e mentiras do Hamas, prestando solidariedade a apenas um lado e demonizando diuturnamente o outro. Pior. O próprio presidente Lula liderou ataques grotescos contra Israel, comparando a defesa legítima do país ao nazismo, acusando o governo de genocídio, inventando fatos e repetindo dados mentirosos.
A verdade é que absolutamente ninguém do espectro da esquerda brasileira prestou apoio a Israel. Ao contrário. A mesma esquerda que jura defender os direitos humanos e guerrear contra aqueles que não respeitam as minorias, mas que jamais condenou ditadores e ditaduras amigas pelo mundo, muito menos atrocidades contra mulheres e homossexuais, por exemplo, no Irã, sempre cerrou fileiras com os terroristas.
Agora, para não variar, espetacularizam um gesto ordinário e acusam Elon Musk de ser nazista, já que financia um partido de ultra direita alemão e faz parte do governo de Donald Trump. Segundo a imaginação nada fértil dessa gente, o bilionário fez uma saudação nazista durante a posse do republicano (também ele um nazista, claro) como presidente dos Estados Unidos da América, na segunda-feira, 20.
Estão dispensados
Ou seja, as mesmas pessoas que estão se lixando para as mortes de judeus – e sempre se lixaram, aliás -, agora vêm posar de antinazistas. As mesmas pessoas que apoiam terroristas e regimes fundamentalistas islâmicos, vêm posar de democratas. As mesmas pessoas que prestigiaram as posses dos presidentes iraniano e venezuelano, vêm agora condenar a posse do “fascista, nazista, racista, extremista” e sei lá mais quais “istas”, Donald Trump.
Sim, eu sei. Não surpreende a ninguém o duplo padrão moral, a hipocrisia e o cinismo da esquerda, mas, ainda assim, chamam a atenção pelo grau de desfaçatez e oportunismo. Como reza o ditado popular, “quem não te conhece que te compre”. Eu prefiro outro: “vá pregar (ou cantar) em outra freguesia”, pois de trouxa, eu só tenho o jeito de falar. Lindbergh Farias e companhia estão dispensados como defensores dos judeus. Não são.
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