Crusoé: Rombo nos Correios é filho do Prerrô

17.03.2025

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Crusoé: Rombo nos Correios é filho do Prerrô

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Duda Teixeira
2 minutos de leitura 06.02.2025 10:04 comentários
Análise

Crusoé: Rombo nos Correios é filho do Prerrô

Fabiano Silva foi indicado por Lula com o objetivo de afastar a privatização da estatal

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Duda Teixeira
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Crusoé: Rombo nos Correios é filho do Prerrô
Foto: Ricardo Stuckert

No presidencialismo de coalizão brasileiro, o presidente distribuiu os ministérios para diversos partidos pensando em construir uma base de apoio no Congresso.

Como os Correios têm um orçamento maior do que o de muitos ministérios — 20 bilhões de reais — a estatal também entra nessa distribuição dos partidos.

A inovação de Lula neste terceiro mandato foi deixar os Correios não com um partido, mas com um grupo de advogados, o Prerrogativas.

Conhecido como Prerrô, o grupo de advogados de esquerda ganhou pelo menos 15 postos no alto escalão do governo Lula e no Judiciário, principalmente pelos seus ataques constantes à operação Lava Jato.

O maior rombo da história da estatal, de 3,2 bilhões de reais em 2024, está diretamente relacionado ao Prerrô.

Fora da lista da desestatização

Em 2023, Lula escolheu para a presidência dos Correios o advogado Fabiano Silva dos Santos, do Prerrô.

A principal promessa de Fabiano Silva era afastar completamente a empresa pública do processo de privatização, iniciado anteriormente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula também tirou os Correios e outras seis estatais da lista de empresas a serem desestatizadas.

Deu no que deu: rombo histórico, funcionários sem receber o salário de janeiro e aumento para dirigentes.

Uma reportagem do jornal O Globo desta quarta, 5, afirma que os Correios aumentaram os gastos com pagamentos de dirigentes no momento em que os déficits se acumulavam nas contas.

A remuneração mensal dos diretores passou de 40,6 mil reais em 2022 para 46,3 mil reais no ano passado, segundo o jornal.

Entre os argumentos usados para não privatizar os Correios estavam a de que o brasileiro sempre vai querer mandar uma carta e que era preciso preservar o emprego dos entregadores.

Os brasileiros, contudo, preferem mandar mensagens de WhatsApp a escrever cartas.

Nem com monopólio

Durante décadas, os Correios garantiram lucros graças ao monopólio, processando empresas que…

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