Crusoé: Haddad tem que aprender com Milei
Revista 'Economist' diz que o presidente argentino cortou os gastos públicos em quase um terço. A inflação caiu de 13% ao mês para 3%
O presidente da Argentina, Javier Milei, completará um ano de governo em 10 de dezembro.
Nesse tempo, Milei realizou o que Haddad não fez: cortou custos e controlou a inflação.
No Brasil, a incapacidade do ministro da Fazenda de Lula em propor um de ajuste fiscal convincente jogou o dólar para mais de seis reais.
A expectativa de uma inflação aquecida ainda pode levar os juros a 14% ao ano.
The Economist
A última edição da revista britânica The Economist, publicada na noite desta quinta, 28, traz uma avaliação das medidas de Milei.
A reportagem diz que o programa econômico de Milei é sério e “uma das doses mais radicais do remédio do livre mercado desde o Thatcherismo“, em referência à primeira-ministra Margareth Thatcher.
“Ele mostrou que a expansão contínua do Estado não é inevitável“, diz a Economist.
“Milei acredita no livre comércio e no livre mercado, não no protecionismo; em disciplina fiscal, e não em empréstimos irresponsáveis e, em vez de inventar fantasias populares, diz a verdade de maneira crua“, segue o texto.
É impossível ler a capa da Economist e não lembrar do vídeo de propaganda que o governo Lula fez para divulgar o ajuste fiscal.
Declínio peronista
A revista diz que o peronismo, que governou o país durante quase todo o último século, fazia o Banco Central imprimir muito dinheiro, o que gerava inflação.
Para combater o aumento dos preços, os governos peronistas recorriam aos congelamentos, múltiplas taxas de câmbio e controle sobre o capital. O resultado foi trágico.
“Até agora, (a Argentina) é o único país na história econômica moderna que caiu do status de mundo rico para a faixa de renda média“, diz o texto. “Milei foi eleito com um mandato para reverter esse declínio.”
Medidas liberais
“Sua motosserra…
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Comentários (1)
Fernando Roberto Benitez Nobrega
29.11.2024 13:02Eu não sou fã do Haddad, mas acho uma injustiça e precisamos citar Lula, Gleise, Ruy Costa, Mercadante, Lindinho, Janja, Dilma, Guido, Simone Tebet, e muitos outros políticos não acreditam em teoria econômica; e sim apenas atacar o nosso bolso e os resultados do nosso trabalho. Chegaremos num ponto, que vamos perguntar estudar para que ou trabalhar para que ou investir para que, se tudo vai para um estado pesado, repleto de desperdícios, um ralo sem fundo e que muito pouco oferece aos residentes e contribuintes.